Turismo De Portugal E Embratur Assinam Acordo De Colaboração Bilateral Para Promoção Do Turismo

O Turismo de Portugal e a Embratur – Agência Brasileira para a Promoção Internacional do Turismo vão assinar um acordo de colaboração bilateral para partilha de dados, de tecnologia de informação e de boas práticas. A parceria, que terá a duração de quatro anos, prevê o intercâmbio de experiências positivas de ações de promoção do turismo, de inovação e de sustentabilidade, segundo um comunicado divulgado esta semana. 

Lisboa, Portugal. (© Bing Imagens)

O acordo também prevê o planejamento e execução de estratégias de promoção que aumentem o fluxo de turismo entre os dois países. 

“Cerca de 1 milhão de brasileiros visitaram Portugal em 2022, bem como 150 mil portugueses viajaram até ao Brasil”, diz a nota de imprensa. 

O plano de atividades para realizar ao longo dos quatro anos será aprovado em cerca de 30 dias. A assinatura do acordo está marcada para hoje, sábado, dia 22, e contará com os Presidentes de Portugal e do Brasil, Marcelo Rebelo de Sousa e Lula da Silva, respectivamente. A cerimônia decorrerá na XIII Cimeira Luso-Brasileira, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. 


Fortalecer o Turismo Internacional nos Dois Países 

Citado no comunicado, o Presidente, Embratur, Marcelo Freixo, sublinhou que o acordo prevê a promoção de uma conexão entre os dois países, exaltando os nossos laços culturais, a língua em comum, a culinária e todas as características que fazem parte da nossa identidade partilhada. 

“Temos muito que trocar, aprender e ensinar, para fortalecer o turismo internacional nos dois países”, acrescentou o presidente da Embratur, que esteve em Portugal no início de Março, para a BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa. 

“Para nós, além de trazer mais portugueses para cá, vai ser muito importante incorporar a tecnologia de dados e trocar experiências sobre a promoção internacional. Portugal passou de 10 milhões para 27 milhões de turistas por ano numa década, existem referências muito positivas no trabalho lá desenvolvido que podemos adaptar para a realidade brasileira”, acrescentou Marcelo Freixo.