CEO Da Turkish Airlines Prevê 88 Milhões De Passageiros Em 2023

O chairman da Turkish Airlines, cujo hub, em Istambul, é atualmente o maior aeroporto europeu, segundo o ACI, anunciou que a companhia aérea, membro da Star Alliance, prevê atingir em 2023 um novo recorde de passageiros, de 88 milhões, mais 12,8 milhões que em 2018, ainda seu melhor ano de sempre, e mais 16 milhões do que o previsto para este ano. 

(PressTUR © Unsplash/David Barajas)

“Planejamos transportar mais de 88 milhões de passageiros em 2023”, afirmou Ahmet Bolat, em declarações citadas pela agência Anadolu, durante as quais avançou estarem previstos investimentos de 3,8 bilhões de dólares, designadamente em reforço da frota, que deverá atingir 427 aviões, mais 31 que atualmente. 

Os dados publicados pela Turkish indicam que a companhia aérea transportou 66,27 milhões de passageiros de janeiro a novembro deste ano, ainda menos 3,7% ou menos 2,5 milhões que no período homólogo de 2019, pré-pandemia. 

A informação mostra que essa quebra está nomeadamente nos passageiros em conexão, que baixaram 7,1% ou 1,58 milhão para 20,8 milhões, e nos passageiros de voos domésticos, que têm uma quebra em 16,9% ou 4,78 milhões, para 23,55 milhões. 

A compensar estas quebras têm estado os voos internacionais, em que a Turkish tem um aumento em 5,6% ou 2,26 milhões, para 42,71 milhões. 

A Turkish, que é a companhia aérea que tem a maior rede do mundo, com voos para 333 aeroportos em 328 cidades de 128 países em 2021, indicou que até ao fim de novembro efetuou 415,7 mil voos, ainda -7,6% ou menos 34,3 mil que no período homólogo de 2019, mas ainda assim a sua capacidade em ASK (do inglês para número de lugares x quilômetros voados) aumentou 7,5%, da mesma forma que embora tendo um decréscimo do número de passageiros embarcados, o tráfego em RPK (do inglês para passageiros x quilômetros voados) cresceu 6%. 

A sua taxa média de ocupação dos voos, medida em RPK e ASK, baixou assim 1,2 pontos em relação a 2019, para 80,5%, com 86,2% em voos domésticos, menos 0,1 pontos que em 2019, e 79,9% em voos internacionais, em baixa de 1,1 ponto.