A Ryanair informou hoje que no verão subiu os preços em 14%, tendo ficado no conjunto do semestre abril a setembro num aumento médio de 7%, pelo impacto negativo da pandemia de covid-19 e da guerra na Ucrânia nos primeiros três meses.
(© PressTUR) |
A companhia aérea avançou que superou os 95 milhões de passageiros nesses seis meses, que correspondem ao primeiro semestre do exercício 2023, que termina a 31 de março do próximo ano, com uma média de mais de três mil voos por dia, para os quais vendeu cerca de 96% dos lugares disponíveis.
O aumento do tráfego e a subida do preço médio proporcionaram à Ryanair um aumento dos proveitos em 22,8% ou 1,23 bilhão de euros, para 6,6 bilhões, com o custo médio por passageiro a subir 10,7%, para 69,6 euros.
O balanço publicado pela low cost assinala um aumento mais expressivo das chamadas receitas complementares ou ancillary, como compra de embarque prioritário, marcação de lugar no avião e compras a bordo, que atingiram 2,1 bilhões de euros, +32,4% ou mais 536,7 milhões que no período homólogo de 2019, pré-pandemia.
O balanço mostra, também, que os lucros subiram ainda mais que as receitas, tendo atingido 1,2 bilhão de euros, +9,6% ou mais 110,7 milhões que no período homólogo de 2019, apesar de um aumento dos encargos com combustíveis em quase 45% ou 713 milhões de euros, para 2,2 bilhões.
A informação da Ryanair realça no entanto que ficou ainda mais competitiva em custos, aumentando a distância para as maiores concorrentes, designadamente a Wizz Air e a easyJet.