A TAP já tem à venda no seu website voos entre Lisboa e Punta Cana, República Dominicana, um destino tradicionalmente charter de lazer. O website da companhia aérea mostra ter previsto iniciar os voos a 11 de dezembro, com o voo TP0179, em avião Airbus A330neo a partir de Lisboa às 17:00 e a chegar a Punta Cana oito horas e 19 minutos depois, às 21:20 (hora local, menos cinco horas que em Portugal Continental).
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Em comunicado divulgado hoje a TAP diz que o lançamento da rota de Punta Cana “é uma das apostas da companhia aérea para reforçar a competitividade do seu hub, em Lisboa, a partir do próximo Inverno”, o que foi recebido com cepticismo desde logo porque não se reconhece potencial para gerar tráfego em época baixa quer do lado da Dominicana quer do lado de Portugal.
Acresce que Punta Cana é basicamente um destino de viagens em pacotes programados por operadores turísticos, sem tráfego de negócios que é a charneira da atividade de companhias aéreas regulares como tem sido o perfil da TAP.
“A TAP está aproveitando as oportunidades de mercado para planejar e optimizar a sua rede de destinos, tendo em consideração a sua estratégia de rede de conexão entre a Europa e as Américas. A partir do próximo Inverno, a TAP vai ter um voo direto para Punta Cana, na República Dominicana, com uma oferta de dois voos por semana”, começa por anunciar o comunicado da TAP que ainda está por retomar rotas com os Estados Unidos, o Canadá e com o Brasil.
A companhia aérea acrescenta aliás que “esta é a segunda ligação aérea da TAP para a América Central inaugurada no último ano, juntando-se assim à ligação Lisboa-Cancun que teve início a 27 de março”, mais uma aposta ao arrepio do que era a estratégia da companhiaaérea , apesar de insistir que “a abertura destas rotas permite fortalecer a competitividade da TAP no seu hub em Lisboa, enquanto plataforma privilegiada na Europa na ligação às Américas”.
O lançamento da rota Punta Cana é o relançamento de uma operação que a TAP já teve, quando fazia um stop em Punta Cana a caminho de Caracas, Venezuela, mas que acabou por descontinuar porque, como comentou um ex-administrador, não seria rentável nem que transportasse passageiros nas asas.