Emirates Relata Quebra De Receitas Em Torno De 66% Ou US$ 8,4G

A Emirates, maior companhia aérea do mundo em tráfego internacional de passageiros, revelou que no exercício 2020/21 teve uma quebra das receitas de passagens em 66% ou 8,4 bilhões de dólares, que atribui ao impacto da pandemia de covid-19 a partir de março do ano passado, que lhe reduziu o número de passageiros de 56,2 milhões para 6,6 milhões.

(© PressTur)

A companhia aérea do Golfo especificou que assim registrou o seu primeiro prejuízo anual em 30 anos de atividade, no montante de 5,5 bilhões de dólares, apesar de uma redução de mais de 19,2 mil trabalhadores, de 60.033, para 40.801.

Ao nível do Grupo, a redução de pessoal situou-se em 31%, para 75.145.

A saúde e bem estar de trabalhadores e passageiros foi a primeira prioridade do grupo, salienta o seu CEO, Xeque Ahmed bin Saeed Al Maktoum, que assinala que a companhia aérea recebeu do seu acionista, o Governo de Dubai, um apoio de 3,1 bilhões de dólares, comentando que essa verba ajudou a sustentar as operações e reter “talento”.

A informação assinala que a Emirates reduziu a capacidade em 83% mas registrou uma subida do yield (receita de passagens por passageiro voado um quilômetro) que atribui a uma evolução favorável do mix de tarifas.