Latam E Gol Também Buscam Adquirir Ativos Da Avianca Brasil

A crise da Avianca Brasil, a empresa Synergy Group, que pediu ao país vizinho Falência e Recuperação Judicial em dezembro do ano passado, acrescentou ontem um novo capítulo após a Latam Airlines (através da sua subsidiária brasileira) e Gol anunciaram sua intenção de participar no processo de aquisição de ativos por meio de sete unidades de produção independentes (UPI) em que a companhia aérea não seria reestruturada para dar ao luxo de pagar seus credores - onde tanto a Latam quanto a Gol foram contatadas pelo maior credor da Avianca Brasil, Elliott International e Manchester Securities Corporation para participar do leilão dos ativos que aconteceriam nos próximos dias.


Elliot seria sete UPI, seis dos quais será composto de faixas horárias nos aeroportos de Congonhas, Santos Dumont e Guarulhos, bem como COA (são chamados de "UPI Air"), enquanto uma vontade relacionada aos ativos do programa de milhas "Amigo".

Latam Airlines Brasil se comprometeu a fornecer US$ 13 milhões em empréstimos padrão reestruturação forma direta e indireta da Avianca Brasil para permitir a continuidade das operações, bem como concordar em apresentar uma proposta para, pelo menos, uma unidade de produção independente de ativos pondo a proposta de Elliot para um valor mínimo de US$ 70 milhões.

A Gol, por sua vez, fornecerá US$ 8 milhões de financiamento pós-insolvência para assegurar a continuidade das operações da Avianca Brasil durante o processo de reestruturação, além de conceder outros US$ 5 milhões para Elliot pelo mesmo item. Em relação ao leilão da UPI, a Gol apresentará uma oferta de pelo menos US$ 70 milhões para as "Aéreas". Paralelamente, a companhia aérea concordou em avançar com US$ 35 milhões para a Elliot em quatro parcelas mensais, que seriam devolvidas quando a UPI fosse vendida - onde a Gol esclareceu que oferecerá oportunidades de emprego aos atuais funcionários da Avianca Brasil que desenvolvem tarefas na respectiva UPI que adquirem, mas celebram novos contratos de trabalho.

Em 11 de março, a Azul foi a primeira companhia aérea brasileira a manifestar interesse nos ativos da Avianca Brasil, tendo feito uma proposta não vinculativa avaliada em US$ 105 milhões, que no final não teria prosperado devido a diferenças com Elliot, e durante a última semana, a Avianca Brasil cancelou 21 rotas e montou três bases operacionais (Rio de Janeiro-Galeão, Petrolina e Belém), deixando apenas 32 rotas que atende com uma frota de 26 aeronaves.

Em nosso país, devemos acompanhar de perto as oscilações da ex-Oceanair, considerando que o futuro da Avianca Argentina pode estar ligado ao que acontece no Brasil (a empresa sempre dependeu de sua irmã mais velha).

Fonte: Aviacionline - Companhias Aéreas Da América Latina E Caribe